- Miss Nobody
- Voluntariamente autista, sociável com trouxas, fluência em melancolicês. Não tem dom de se expressar pela fonética, mas ama a escrita mesmo sem saber juntar a multidão de letras que seguem suas células. Apenas uma alma muda na imensidão de vozes.
Popular Posts
-
Estou em casa, um beco sem saída que conheço tão perfeitamente, um beco escuro que muitos passam apressados, coberto de paredes pálidas...
-
Esses dias uma planta secou e observei quanta beleza também há no seco, como há uma doçura melancólica nas cores secas, tudo é necessário...
-
Quem não sabe observar o céu com exploração minuciosa tampouco saberia encontrar passagens secretas nos olhos. Quando olho para o céu é c...
-
A sombra de minha imagem que vai para um lado e outro procurando uma forma de viver, conversando, barganhando eu quantas vezes dou po...
-
Uma professora de neurociência, um dia disse na aula, sobre a luta do nosso cérebro contra a gravidade pra poder se levantar e acordar tod...
-
Edgar Allan Poe escreveu num de seus poemas que tudo que ele amou, amou sozinho. Eu aprendi muito isso, o quanto amar é solitário. E d...
-
Os dias passam e já não esperneio tanto com a vida a substância desses dias me colocam num lugar de anestesiamento depois de tanto ...
-
Há um pássaro azul em meu peito que quer sair mas sou duro demais com ele, eu digo, fique aí, não deixarei que ninguém o veja. Há um páss...
-
Existem colecionadores de todos os tipos e sou uma admiradora de todos eles, gosto mais dos que colecionam raridades, algo incomum...
-
Em um lugar esquecido vivia um pequeno pássaro que todos os dias ao anoitecer cantava uma canção de apenas um verso, apenas uma melodia...
Blogger news
A free bird leaps
on the back of the wind
and floats downstream
till the current ends
and dips his wing
in the orange sun rays
and dares to claim the sky.
But a bird that stalks
down his narrow cage
can seldom see through
his bars of rage
his wings are clipped and
his feet are tied
so he opens his throat to sing.
The caged bird sings
with a fearful trill
of things unknown
but longed for still
and his tune is heard
on the distant hill
for the caged bird
sings of freedom.
The free bird thinks of another breeze
and the trade winds soft through the sighing trees
and the fat worms waiting on a dawn bright lawn
and he names the sky his own
But a caged bird stands on the grave of dreams
his shadow shouts on a nightmare scream
his wings are clipped and his feet are tied
so he opens his throat to sing.
The caged bird sings
with a fearful trill
of things unknown
but longed for still
and his tune is heard
on the distant hill
for the caged bird
sings of freedom.
Tradução:
O pássaro livre se lança
nas costas do vento
e flutua rio abaixo
até onde a corrente termina
e banha as suas asas
nos raios alaranjados do sol
e ousa revindicar o céu.
Mas um pássaro que desce
a sua gaiola apertada
raramente pode ver atráves
das suas barras de raiva
suas asas estão cortadas e
seus pés amarrados
então ele abre o seu gargalo para cantar.
O pássaro engaiolado canta
com trinado amedrontado
sobre as coisas desconhecidas
mas ansiava pela calma
e a sua cantiga é ouvida
no morro distante
pois o pássaro engaiolado
canta de liberdade.
O pássaro livre pensa sobre outra brisa
e os ventos alísios suave através das árvores suspirantes
e as minhocas rechonchudas aguardando num gramado clareado
pelo o amanhecer
e ele nomeia o céu de seu próprio
(ele nomeia o céu como seu)
Mas o pássaro engaiolado está em cima do túmulo dos sonhos
a sua sombra exclama num grito de pesadelo
suas asas estão cortadas e seus pés amarrados
então ele abre o seu gargalo para cantar
O pássaro engaiolado canta
com trinado amedrontado
sobre as coisas desconhecidas
mas ansiava pela calma
e a sua cantiga é ouvida
no morro distante
pois o pássaro engaiolado
canta de liberdade.
I Know why the caged bird sings,
Maya Angelou.
(Estou editando aos poucos a carta do Van Gogh sobre o pássaro na gaiola pra trazer pra cá enquanto isso conheci esse poema ontem e me tocou profundamente e preciso dizer que quero muito conhecer os livros dessa mulher guerreira, forte, negra e que cantava pelo seu povo e pela liberdade, obrigada Maya por ter cantado nesse mundo o que os passarinhos feridos sabem ouvir nas colinas mais distantes).
0 comentários:
Postar um comentário