- Miss Nobody
- Voluntariamente autista, sociável com trouxas, fluência em melancolicês. Não tem dom de se expressar pela fonética, mas ama a escrita mesmo sem saber juntar a multidão de letras que seguem suas células. Apenas uma alma muda na imensidão de vozes.
Popular Posts
-
Quem não sabe observar o céu com exploração minuciosa tampouco saberia encontrar passagens secretas nos olhos. Quando olho para o céu é c...
-
Uma professora de neurociência, um dia disse na aula, sobre a luta do nosso cérebro contra a gravidade pra poder se levantar e acordar tod...
-
Edgar Allan Poe escreveu num de seus poemas que tudo que ele amou, amou sozinho. Eu aprendi muito isso, o quanto amar é solitário. E d...
-
Estou em casa, um beco sem saída que conheço tão perfeitamente, um beco escuro que muitos passam apressados, coberto de paredes pálidas...
-
Os dias passam e já não esperneio tanto com a vida a substância desses dias me colocam num lugar de anestesiamento depois de tanto ...
-
Esses dias uma planta secou e observei quanta beleza também há no seco, como há uma doçura melancólica nas cores secas, tudo é necessário...
-
Há um pássaro azul em meu peito que quer sair mas sou duro demais com ele, eu digo, fique aí, não deixarei que ninguém o veja. Há um páss...
-
Existem colecionadores de todos os tipos e sou uma admiradora de todos eles, gosto mais dos que colecionam raridades, algo incomum...
-
Em um lugar esquecido vivia um pequeno pássaro que todos os dias ao anoitecer cantava uma canção de apenas um verso, apenas uma melodia...
-
A sombra de minha imagem que vai para um lado e outro procurando uma forma de viver, conversando, barganhando eu quantas vezes dou po...
Blogger news
Tecnologia do Blogger.
segunda-feira, 30 de março de 2020
Minha pele tem conversado comigo
no meio do abandono
quando sinto falta de me sentir
ela me lembra que eu sou carne
ela me pede um abraço que não sei como dar
me deito e me cubro
me protejo no meu chão
no meu abraço de cobertor
eu conheço tanto esse processo
se encolher e ficar só
me acostumei a desaparecer
a minha luz está fraca
iluminações corporais existem
sentir que sente
translúcida
como se o sol andasse com os seus pés
pureza na pele
a existência tocada por ela mesma
firme de que pertence ao dia que acorda
eu quero estar onde as coisas puras moram
e eu toco o silêncio
tão vivo que posso segurar nas mãos nos dedos
o silêncio me tocou
as palavras sopram amor e criação
o meu nada existiu
toquei onde precisou ser tocado
minha pele é o papel enfim.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário