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Voluntariamente autista, sociável com trouxas, fluência em melancolicês. Não tem dom de se expressar pela fonética, mas ama a escrita mesmo sem saber juntar a multidão de letras que seguem suas células. Apenas uma alma muda na imensidão de vozes.

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terça-feira, 4 de julho de 2023



Ah! como eu amo os galhos das árvores 
emoldurando o céu
anatomia de um quadro vivo ao ar livre
um quadro aberto de brechas
exposto a visitações de liberdade
pra imaginação entrar e se pintar junto
paisagem nunca gasta a si contemplar
raios e veias
ramificações em ínfimas infinitudes 
caminhos vastos de se respirar de si e além 
um quadro que você olha pra respirar por através dele 
molduras que se inspira a vida
pulsantes de ser quase engolido pelo céu
e a cada passagem 
ter nas fendas da sua secura
da sua já formosa rigidez
uma cor misturada ao invisível da imensidão
um sistema pulmonar a desenhar a si próprio em plena amplidão celeste.



Uma pequena nota:

(Este é um poeminha simplório que deixei incompleto em 2017, como tantos outros que existem aqui dentro, cá estou seis anos depois no futuro em 2023 aparando e acurando as palavras antigas, tirando as poeiras do tempo e do esquecimento, conservando-as vivas, para me dizer que nunca é tarde pra se voltar no tempo e reescrever todas as histórias que um dia se começou, é indizível a sensação de enfim completar um poema, ainda que se leve dias ou mesmo anos, isso quando ainda existe aqueles que se formam dentro de nós mudos e nem foram escritos ainda pois precisam de tempo e espera pra se tornar poesia, amadurecer também se estende as palavras). 


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